Redução de custos operacionais, aumento da produtividade e otimização de serviços (na maioria das vezes, personalizados). Estas, são algumas das características da Indústria 4.0, conceito que engloba as mais recentes tecnologias para oferecer produtos customizáveis em qualquer parte do mundo.
Com a evolução nos processos de produção e de fornecimento, aliados às tecnologias, mudam-se as formas de consumo (cada vez mais imediatistas, segmentadas). O comportamento dos novos consumidores mudou, se comparado às décadas anteriores, moldando-se em torno das informações que circulam na internet e no meio físico.
Produtos, processos e pessoas mudam, por isso, as organizações também precisam mudar suas estratégias e adaptarem-se ao novo modo de alcançar e convencer novos clientes – o que inclui um novo jeito de se fazer Marketing.
Neste artigo, explicamos o que é Indústria 4.0 e porquê as empresas são as principais afetadas pela mudança do comportamento de mercado.
O que é a Indústria 4.0?
O conceito de Indústria 4.0 refere-se ao movimento da quarta revolução industrial, o qual afeta diretamente o futuro das organizações.
O termo foi utilizado pela primeira vez na Feira de Hannover, Alemanha, em 2011, e refere-se à conexão entre máquinas, sistemas e ativos responsáveis por criar redes inteligentes e, consequentemente, informações relevantes às organizações.
Na Indústria 4.0, esta conexão acontece por meio da tecnologia e se baseia, principalmente, em três pilares interconectados:
- Internet das Coisas (ou, em inglês, Internet of Things): conecta objetos físicos como máquinas e veículos aos ambientes nos quais equipamentos eletrônicos (computadores, por exemplo) executam seu controle remoto, em um processo de automatização de processos.
- Big Data: sem o Big Data, não há a possibilidade de analisar dados, transformá-los em informações relevantes às organizações e, consequentemente, em oportunidades de negócio ou de melhorias de processos (reduzir custos operacionais, reorganizar demandas, otimizar o tempo, entre outros).
- Segurança Digital: com o combo de conexão física, digital e análise de dados, também há processos de segurança que certifiquem que todas as informações (e usuários) estejam protegidos contra vazamentos de informações ou invasões de privacidade. Um ótimo exemplo é a nova Lei Geral de Proteção de Dados, com atualização já em vigor.
Com base nesses pilares, as organizações estão renovando suas estratégias de comunicação com seus clientes (desde a forma de como chegam até eles às narrativas de relacionamento pós-venda), bem como o desenvolvimento de seus produtos, serviços e automatização de processos internos.
Um excelente exemplo de como a Indústria 4.0 se materializa em produto é a Netflix, serviço de streaming online com mais de 118 milhões de signatários em todo o mundo (dado concedido pela Forbes).
Aproveitando-se de forma estratégica dos novos desejos dos consumidores – cada vez mais exigentes com serviços de canais por assinatura, que não forneciam filmes e séries no momento em que desejavam –, a empresa passou a dispor um acervo completo de produtos cinematográficos por um preço mais baixo, cobrado mensalmente.
O que foi uma excelente estratégia de marketing, tornou-se em uma tendência: a Netflix é grande precursora dos serviços de streaming que estão substituindo canais por assinatura e, consequentemente, consolidou o hábito de consumo de seus consumidores. O mesmo aconteceu com o Spotify, com a Globoplay, com a HBO Plus, entre diversas outras.
Como o marketing se encaixa na Indústria 4.0?
Mais do que moldar um novo hábito de consumo, a Netflix ainda utiliza os dados ao seu favor para persuadir usuários a tomar decisões, realizar novas compras e consumir determinados tipos de conteúdo (como algoritmos baseados em palavras-chave, por exemplo). Até mesmo os ícones com imagens de determinado produto digital são renovados constantemente para resgatar a atenção do público-alvo.
O exemplo não se restringe apenas aos canais de streaming: qualquer organização pode usar os dados para gerar novas oportunidades, desde que bem analisados e direcionados dentro da empresa.
Para isso, a cultura da Indústria 4.0 deve ser implementada de forma organizada e em todos os setores corporativos – principalmente, no que diz respeito às equipes de Marketing e Vendas (afinal, é no fundo do funil onde a conversão acontece).
Como implementar a cultura 4.0 em uma organização?
Assim como outros processos que abrangem a análise e tratamento de dados para a geração de oportunidades (caso queira conferir, já explicamos em outros artigos como implementar uma cultura centrada em dados no seu negócio), é necessário que uma organização esteja pronta para receber a Indústria 4.0 em seu corpo. Ou seja, é necessário planejamento, preparação e o aporte de tecnologias para fazer a máquina de dados funcionar.
O foco na coleta e uso de dados com o Big Data, por exemplo, pode ser o primeiro passo para a aquisição de informações brutas, prontas a serem lapidadas e transformadas em oportunidades.
No entanto, ela não será 100% eficiente se não houver uma mudança de perspectiva de equipe em relação a importância do processo de pesquisa, da fomentação ao desenvolvimento e de educação (o investimento em capacitação é tão essencial quanto a contratação de profissionais especializados no tratamento e interpretação de dados).
Portanto, é importante ressaltar que, para que uma cultura seja eficientemente implementada em uma empresa, é necessário moldar a mentalidade humana que há nela. Para isso, a capacitação de gestores, colaboradores e a sinergia de equipes faz com que haja maior dos objetivos organizacionais.
Afinal, uma organização é, também, um todo: sem a força-tarefa ao usar os dados ao seu benefício, não há otimização de gastos, esforço humano, energia e tempo.
Veja também: Sales Enablement: o que é e por que utilizá-lo em seu negócio
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